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Rede Cidadã - Os esforços por um planeta diverso e igualitário

Os esforços por um planeta diverso e igualitário

13 dez 2016
Os esforços por um planeta diverso e igualitário

Confira a palestra de Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil

Doutora abre o bloco de diversidade e fala sobre os principais desafios da criação de políticas que ofereçam mais oportunidades às minorias

Nascida no México e filha de pais franceses, a médica Nadine Gasman iniciou sua trajetória na ONU em 2005, como representante do Fundo de População das Nações Unidas. Hoje, em 2016, a Dra. Gasman é representante do escritório da ONU Mulheres no Brasil, e não poupa esforços ao realizar ações para transformar o mundo em um local que respeite a diversidade e os direitos das mulheres. Em sua vídeo-palestra na Plataforma Liderança Sustentável, Nadine conta sobre a desigualdade existente, ainda hoje, entre homens e mulheres no Brasil, assim como a importância do setor privado na consolidação de políticas voltadas para a diversidade de gênero. Confira o depoimento completo em: https://goo.gl/ehYyRe

A especialista trabalha por um futuro ideal, no qual a diversidade seja respeitada, e as pessoas que enfrentam situações de preconceito e/ou desigualdade sejam colocadas em relações de igualdade com as demais. Para isso, a ONU criou a Agenda 2030, um plano estratégico que visa o futuro do planeta. É guiado por 169 metas, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e busca, em 14 anos, a consolidação dos direitos humanos e da igualdade de gênero.

Nivelar as condições e oportunidades de uma sociedade tão homogênea não é tarefa fácil. Por isso, Nadine afirma que é um trabalho para todos: “o esforço nos próximos 15 anos, para ter um planeta 50-50 e consolidar a igualdade de gênero, é uma mudança que começa com cada um de nós, homens e mulheres, fazendo o que for necessário para mudar a situação”.

Segundo a doutora, no Brasil, as mulheres ganham, em média, 25% a menos do que os homens fazendo o mesmo trabalho. E uma mulher negra ganha 300% menos do que um homem branco. Portanto, é um trabalho que precisa de engajamento e passa por uma educação interna, familiar, social e, até mesmo, empresarial.

A violência contra as mulheres também é um ponto importante a ser combatido na busca por uma sociedade mais igualitária. De acordo com Nadine, o Brasil ficou em quinto lugar em um ranking, que avaliou 83 países, sobre a violência contra o sexo feminino. O país também possui altos índices de assassinatos de negras e transexuais.

Como especialista em diversidade e igualdade de gênero, a Dra. Nadine Gasman abriu o bloco de diversidade no evento da Plataforma Liderança Sustentável, fomentando a necessidade de amadurecimento das análises e ações tomadas, até agora, para a solução dessa desigualdade social. Este é o sétimo vídeo divulgado desta edição da Plataforma Liderança Sustentável. Anteriormente, já foram publicadas as vídeo-palestras do professor e doutor Robert Henry Srour; Paulo Stark, CEO da Siemens no Brasil; Raïssa Lumack, VP de RH da Coca-Cola; Didier Tisserand, presidente da L’Oréal Brasil; Marcio Coelho, presidente de Medical Devices da Johnson & Johnson Brasil; e também o teaser do evento.